Tecnologia nas urnas eletrônicas: O que saber

Tecnologia nas urnas eletrônicas: O que saber
Continua após a publicidade..
COMPATILHE NAS REDES SOCIAIS

O Brasil é um dos primeiros a usar urnas eletrônicas para votar. Desde 1996, elas são usadas em eleições para combater fraudes. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou a tecnologia, que é nacional e segura.

As urnas melhoraram ao longo dos anos. Em 2003, começaram a contar os votos eletronicamente. As urnas mais novas, como a UE2020, podem processar votos muito mais rápido.

A segurança das urnas é muito importante. Elas não se conectam à internet e têm barreiras de segurança. O TSE testa a segurança delas regularmente.

Até agora, não houve fraudes nas urnas eletrônicas no Brasil. Isso mostra que o sistema é confiável. Mais de 156 milhões de eleitores usaram as urnas em 2022.

Table of Contents

Principais Pontos

  • O Brasil é pioneiro mundial no uso de urnas eletrônicas desde 1996.
  • As urnas eletrônicas visam eliminar fraudes e limitar a intervenção humana no processo de votação.
  • A tecnologia usada nas urnas eletrônicas é genuinamente nacional e incorpora recursos avançados de segurança.
  • O funcionamento das urnas eletrônicas tem sido aprimorado ao longo dos anos, com recursos como o Registro Digital do Voto (RDV).
  • A segurança das urnas é reforçada por barreiras criptografadas, assinatura digital e Testes Públicos de Segurança.
  • Até o momento, não houve casos comprovados de fraude nas urnas eletrônicas.

Introdução ao sistema eleitoral brasileiro

O sistema eleitoral do Brasil é muito avançado e seguro. Ele assegura eleições transparentes e confiáveis. A Justiça Eleitoral trabalha duro para melhorar as eleições em cada oportunidade.

Com a chegada das urnas eletrônicas em 1996, o Brasil avançou muito nas eleições. A tecnologia é sempre atualizada para oferecer mais segurança e facilidade aos eleitores.

A Justiça Eleitoral usa a tecnologia mais moderna para proteger as eleições. Isso garante a integridade e a segurança do processo eleitoral.

Para assegurar a lisura das eleições, a Justiça Eleitoral toma várias medidas. Elas incluem:

Continua após a publicidade..
  • Usar criptografia, assinatura digital e resumo digital nas urnas;
  • Fazer testes de segurança para achar e corrigir falhas;
  • Realizar a Cerimônia de Votação Paralela para testar as urnas;
  • Deixar os partidos e eleitores conferirem os resultados.

A Justiça Eleitoral também tem procedimentos internos para proteger o sistema. Isso inclui controlar o código das urnas, limitar o acesso e manter os técnicos informados de forma segura.

Ano Evento
1996 Primeiras eleições com urnas eletrônicas
2008 Adoção do sistema operacional Linux em todas as urnas
2009 e 2012 Testes Públicos de Segurança realizados, sem sucesso nas tentativas de adulteração
2021 Código-fonte das urnas disponibilizado para inspeção um ano antes das eleições

Com essas medidas, o sistema eleitoral do Brasil é eficiente e seguro. Ele assegura que a vontade dos eleitores seja respeitada e que a democracia seja preservada em todas as eleições.

Continua após a publicidade..

Histórico da implementação das urnas eletrônicas no Brasil

A história das urnas eletrônicas começou em 1985, quando o Tribunal Superior Eleitoral começou a informatizar o cadastro eleitoral. Mas só em 1995 foi desenvolvida a urna eletrônica que conhecemos hoje. A implementação foi gradual, com muitas melhorias ao longo dos anos.

Primeiras eleições com urnas eletrônicas em 1996

As urnas eletrônicas foram usadas pela primeira vez nas eleições de 1996, em 57 cidades. Nessa eleição, um terço do eleitorado brasileiro testou a nova tecnologia. O sucesso nesse momento abriu caminho para o uso das urnas em todo o país.

Evolução das urnas eletrônicas ao longo dos anos

Desde o início, as urnas eletrônicas foram atualizadas várias vezes. Em 1997, o modelo UE 2000 foi aprovado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. O TSE comprou mais de 500.000 urnas por meio de licitações.

As urnas também melhoraram graças a parcerias com universidades, como a USP e a George Washington University. Essas parcerias ajudaram a tornar o sistema mais seguro e confiável.

Ano Evento
1985 Informatização do cadastro eleitoral pelo TSE
1995 Desenvolvimento da urna eletrônica
1996 Primeiras eleições com urnas eletrônicas em 57 cidades
1997 Reconhecimento do modelo UE 2000 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia
2000 Utilização das urnas eletrônicas nas eleições gerais

Um estudo do Instituto Sensus mostrou que 94,4% dos brasileiros gostam do sistema eletrônico de votação. E 97,1% acharam rápido o resultado das eleições.

As urnas eletrônicas são confiáveis e eficazes para as eleições no Brasil. Nunca houve provas de fraude. O TSE continua melhorando as urnas para manter a integridade e transparência das eleições.

Componentes de hardware das urnas eletrônicas

O hardware das urnas eletrônicas no Brasil é feito para votar de forma segura e eficaz. As especificações das urnas mudam com o tempo para melhorar a tecnologia e proteger as eleições.

Especificações técnicas dos modelos mais recentes

A urna UE2022 é a mais nova e melhor. Ela tem um processador mais forte, o que faz ela ser 18 vezes mais rápida que a de 2015. Também tem 4 GB de memória RAM e 2 GB de armazenamento M.2 SATA, o que ajuda no desempenho.

Alguns pontos importantes incluem:

  • Teclado mecânico com resposta tátil audível, ajudando eleitores com deficiência visual
  • Display LCD de 10,1 polegadas, fácil de usar
  • Bateria que dura até 10 horas, para votar sem interrupção
Modelo Processador Memória RAM Armazenamento
UE2015 Intel ATOM Z510P 1.10GHz 512 MB DDR2 SDRAM SO-DIMM 4 GB SSD
UE2022 Intel Celeron N4020 2,80GHz 4 GB DDR3L 2 GB M.2 SATA

Dispositivos de segurança física das urnas

As urnas têm dispositivos de segurança para evitar adulterações. Desde 2009, elas usam o Módulo de Segurança Embarcado (MSE). Esse módulo guarda as chaves criptográficas e assina os dados.

A carcaça das urnas é feita para ser segura. Ela tem lacres e só permite o acesso ao cabo de energia e fones de ouvido. Isso mantém a urna segura e protege os componentes internos.

“A vida útil das urnas eletrônicas é de 10 anos ou seis eleições consecutivas, após o qual os equipamentos antigos são ecologicamente descartados.” – Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Com boas especificações e segurança física, as urnas eletrônicas do Brasil garantem eleições seguras e transparentes. Isso ajuda a fortalecer a democracia no país.

Sistema operacional e software das urnas eletrônicas

O sistema operacional das urnas eletrônicas do Brasil é o Uenux, uma versão do Linux feita para eleições. O Uenux ajuda a manter a segurança e eficiência das eleições. Ele é uma base importante para o software de votação.

Utilização do sistema operacional Uenux

O Uenux é um sistema operacional forte e otimizado para urnas eletrônicas. Ele gerencia o hardware, controla o acesso e mantém a integridade do sistema. As principais características do Uenux são:

  • Kernel enxuto e otimizado para o hardware das urnas eletrônicas
  • Suporte a dispositivos de segurança, como o módulo de segurança criptográfico
  • Mecanismos de proteção contra acesso não autorizado e tentativas de adulteração
  • Registro detalhado de logs e eventos para fins de auditoria

Software de votação desenvolvido pelo TSE

As urnas brasileiras usam um software de votação feito pelo TSE. Esse software cuida de tudo no processo de votação, desde mostrar os candidatos até gravar e criptografar os votos.

O software é feito com muita segurança e passa por testes antes de cada eleição. Ele tem características importantes como:

  • Interface de usuário intuitiva e acessível para os eleitores
  • Registro dos votos em memória criptografada e protegida
  • Geração dos boletins de urna com assinatura digital para garantir a integridade dos resultados
  • Funcionalidades de acessibilidade, como áudio e ajuste de contraste, para eleitores com deficiência

“O software das urnas eletrônicas do Brasil é feito e mantido pelo TSE. Em 2005, o TSE começou a fazer o software, antes que uma empresa contratada o fizesse.”

A combinação do Uenux e do software do TSE cria a base tecnológica das urnas eletrônicas do Brasil. Isso garante eleições seguras, transparentes e confiáveis.

Medidas de segurança criptográfica nas urnas

A segurança das urnas eletrônicas é crucial para o sistema eleitoral do Brasil. Mais de 30 medidas de criptografia são usadas pela Justiça Eleitoral. Isso assegura a integridade e o sigilo do voto. As medidas incluem assinaturas digitais, resumos digitais e o uso do sistema operacional Linux para evitar acessos não autorizados.

O TSE só permite o uso de software próprio nas urnas. Isso mantém um controle rigoroso sobre o processo eleitoral. Todos os dados são protegidos por assinatura digital, reforçando a segurança.

Medida de Segurança Descrição
Assinatura Digital Protege todos os dados dentro das urnas
Sistema Operacional Linux Configurado para não permitir conexão com redes ou acesso remoto
Software Exclusivo Apenas o software desenvolvido pelo TSE pode ser executado nas urnas

O código-fonte das urnas está disponível para inspeção desde outubro do ano anterior às eleições. Especialistas de universidades como Unicamp, USP e UFPE analisaram o sistema. Eles confirmaram a segurança do sistema e das urnas.

O sistema eleitoral brasileiro conta com mais de 30 medidas de segurança criptográfica aplicadas às urnas eletrônicas, garantindo a integridade e o sigilo do voto.

Desde 2009, o TSE realiza testes públicos de segurança. Isso ajuda a identificar vulnerabilidades nas urnas. Cidadãos podem apresentar planos de ataque, melhorando o sistema. Durante 17 anos, várias auditorias e perícias comprovaram a segurança das urnas.

Qual tecnologia usada nas urnas eletrônicas

A tecnologia das urnas eletrônicas no Brasil é criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela visa assegurar a segurança, transparência e agilidade das eleições. As urnas são como computadores isolados, sem internet, com hardware e software específicos do TSE.

tecnologia das urnas eletrônicas

Dispositivos de armazenamento e memória

O armazenamento das urnas eletrônicas usa flash cards internos e externos. As urnas de 2009, 2010 e 2013 têm flash cards internos de 512MB. A memória das urnas, ou Memória de Resultado (MR), tem 128MB ou 512MB a partir de 2009.

Modelo de Urna Capacidade do Flash Card Interno Capacidade da Memória de Resultado (MR)
2006 (original) 32MB
2006 (atualizado em 2012) 512MB
2009, 2010, 2013 512MB 128MB ou 512MB

Tecnologias de criptografia e assinatura digital

As urnas eletrônicas usam criptografia e assinatura digital nas urnas para segurança. Desde 1996, o Boletim de Urna é criptografado, protegendo os resultados. Em 2002, começou a usar assinatura digital do software e dados, incluindo os resultados.

O primeiro passo foi a criptografia do Boletim de Urna em 1996. Isso evitou mudanças nos resultados. Em 2002, veio a assinatura digital para o software e dados, incluindo os resultados. Em 2003, foi criado o Registro Digital do Voto (RDV), que criptografava e inseria de forma aleatória o voto de cada eleitor.

Para mais segurança, as urnas têm:

  • Hardware criptográfico que só aceita softwares do TSE;
  • Identidade única de cada urna por meio de hardware criptográfico;
  • Criptografia dos dados dos eleitores em mídia de resultado após a votação;
  • Verificação da autenticidade dos resultados com assinatura digital durante a transmissão dos votos.

Essas tecnologias garantem a integridade e confiabilidade das eleições brasileiras nas urnas eletrônicas.

Processo de preparação e lacração das urnas antes das eleições

A preparação das urnas eletrônicas para as eleições é um processo minucioso e seguro. Ele envolve diversas etapas e procedimentos. Isso garante a integridade e confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. Antes de cada pleito, as urnas passam por testes e verificações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

O TSE e os TREs testam o sistema eleitoral para verificar se tudo funciona corretamente. Os partidos políticos, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) podem acompanhar o desenvolvimento do software. Eles fazem isso inspecionando o código-fonte no ambiente de desenvolvimento.

A inspeção do código-fonte da urna eletrônica é obrigatória desde 2002, de acordo com a Lei das Eleições. A partir de 2021, o período de inspeção foi estendido para um ano antes da eleição. A Resolução TSE nº 23.673/2021 permite que 14 classes de entidades fiscalizadoras inspecionem o código-fonte e os sistemas eleitorais, com agendamento prévio.

  • Partidos políticos
  • Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
  • Ministério Público (MP)
  • Congresso Nacional
  • Controladoria-Geral da União (CGU)
  • Polícia Federal (PF)
  • Sociedade Brasileira de Computação (SBC)
  • Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea)
  • Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
  • Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
  • Tribunal de Contas da União (TCU)
  • Confederação Nacional da Indústria (CNI)
  • Entidades corporativas do Sistema S
  • Instituições privadas sem fins lucrativos e departamentos de TI de universidades

Após a finalização dos sistemas eleitorais, ocorre a cerimônia de assinatura digital e lacração. Participam autoridades como a presidente do TSE e representantes da Procuradoria-Geral da República, Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Controladoria-Geral da União, Polícia Federal, Sociedade Brasileira de Computação e departamentos de Tecnologia da Informação de universidades.

A lacração das urnas é feita com lacres de segurança. Eles impedem o acesso não autorizado aos componentes internos. Os lacres são numerados e assinados digitalmente, permitindo a verificação posterior de sua integridade. Várias resoluções do TSE regulamentaram o uso de lacres de segurança em diferentes períodos eleitorais, como em 2010, 2012, 2014, 2016 e 2018.

A preparação e lacração das urnas eletrônicas são fundamentais para a segurança e transparência das eleições. Elas reforçam a confiança da população no sistema de votação eletrônica e contribuem para a legitimidade das eleições.

Após a preparação e lacração, as urnas são enviadas para os locais de votação. Lá, serão usadas pelos eleitores no dia das eleições. O processo é acompanhado pelas entidades fiscalizadoras, garantindo a lisura e integridade do sistema eleitoral brasileiro.

Funcionamento das urnas eletrônicas durante a votação

As urnas eletrônicas são essenciais nas eleições no Brasil. Elas garantem a integridade e segurança do voto. Além disso, as urnas são projetadas para serem acessíveis a todos.

Registro e contabilização dos votos

As urnas eletrônicas funcionam sozinhas, sem conexão com a internet. Quando o eleitor vota, a urna registra o voto de forma segura. Isso evita que alguém altere os votos.

Depois da votação, a urna imprime um boletim com os resultados. Esse boletim é colocado nas seções para que todos possam ver os resultados.

Recursos de acessibilidade para os eleitores

As urnas eletrônicas têm recursos para ajudar quem tem dificuldades. Isso inclui:

  • Teclado em Braille para eleitores com deficiência visual
  • Fone de ouvido para reprodução de áudio com instruções de votação
  • Tela sensível ao toque no terminal do mesário, facilitando a interação
  • Suporte para votação assistida, permitindo que o eleitor seja auxiliado por uma pessoa de sua confiança

Esses recursos mostram o esforço do Brasil para incluir todos nos votos.

Modelo de Urna Eletrônica Quantidade Produzida Percentual Entregue
UE2022 219.998 unidades 99,60%
UE2020 e UE2022 (projeção para 2024) 77%

Com a UE2022, o TSE quer melhorar as urnas. O objetivo é tornar o voto mais seguro e fácil para todos os brasileiros.

Transmissão e totalização dos resultados eleitorais

Após o fim da votação, às 17h, começa a transmissão dos resultados das urnas eletrônicas. Os dados são enviados de forma segura para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Lá, eles são totalizados para apurar os resultados eleitorais.

O sistema JE-Connect é crucial para a rapidez da transmissão. Nas Eleições 2022 em São Paulo, ele enviou 1.407.090 votos. Isso inclui 686.197 no primeiro turno e 720.893 no segundo turno. Foram usados 110 locais de votação, com 110 pontos de transmissão em 43 municípios.

A utilização do JE-Connect permitiu ganhar de duas a três horas no trabalho de transmissão dos resultados nas eleições.

Além do JE-Connect, a Justiça Eleitoral usa satélite para votos de lugares isolados. Em Ilhabela, por exemplo, 143 votos de urnas eletrônicas em Bonete e 130 votos em Castelhanos foram enviados em cerca de 10 minutos via satélite.

O processo de transmissão dos resultados das urnas segue os seguintes passos:

  1. Verificação da assinatura digital para garantir a integridade do resultado da urna eletrônica.
  2. Decodificação do resultado e verificação de inconsistências. Em caso de divergências, o relatório é descartado.
  3. Transmissão dos dados para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) responsáveis.
  4. Totalização e divulgação dos resultados pelos TREs.

Todo o processo de totalização dos votos é transparente e auditável. Os boletins de urna, com a apuração dos votos de cada seção, são públicos. Isso permite que partidos, eleitores e entidades fiscalizadoras conferam a lisura e confiabilidade do processo eleitoral.

Eleição Votos transmitidos pelo JE-Connect em SP
1º Turno – 2022 686.197
2º Turno – 2022 720.893
Total 1.407.090

A fiscalização do JE-Connect é feita por órgãos como o Ministério Público, Polícia Federal e Forças Armadas. Isso assegura a segurança e a inviabilidade de acesso não autorizado aos dados eleitorais. A tecnologia e a fiscalização garantem a celeridade e confiabilidade na transmissão e totalização dos votos. Assim, os eleitores podem verificar os resultados em poucas horas após o fim da votação.

Procedimentos de auditoria e verificação dos resultados

Para assegurar a transparência e confiabilidade das eleições, várias auditorias e verificações são feitas. Isso acontece antes, durante e após as eleições. Partidos políticos, Ministério Público, OAB e eleitores podem acompanhar esses procedimentos.

Na eleição de 2020, a auditoria das urnas foi definida pela Resolução do Tribunal Superior Eleitoral nº 23.603/2019. A Comissão de Auditoria deve ter um juiz e seis servidores da Justiça Eleitoral. Eles representam diferentes áreas.

auditoria das urnas eletrônicas

O número de urnas auditadas varia de três a cinco, dependendo do número de seções. Os dados do Boletim de Urna e do sistema auxiliar são comparados. Isso verifica se a urna eletrônica está correta.

Cerimônia de Votação Paralela

Uma cerimônia importante é a Votação Paralela. Urnas são sorteadas e votadas de forma simulada, como na eleição real. As cédulas usadas são um percentual aleatório entre 75% e 82% dos eleitores da seção.

A votação paralela começa às 8h, ou às 7h em casos excepcionais. Os votos em papel são comparados com os resultados dos boletins de urna. Isso verifica se a votação eletrônica está correta.

Conferência dos boletins de urna pelos partidos e eleitores

Após a votação, os partidos e eleitores conferem os boletins de urna. Cada boletim tem informações como votos por candidato e o código da urna.

Qualquer pessoa pode ver os boletins de urna e compará-los com os resultados do TSE. Isso ajuda a encontrar erros e mantém a transparência.

Eleição Número de urnas auditadas Percentual de cédulas na votação paralela
Eleições Municipais 2020 3 a 5 por UF 75% a 82% dos eleitores da seção

Desde 1996, não houve provas de fraudes nas urnas eletrônicas no Brasil. A segurança das urnas, como a lacração dos softwares, garante a integridade do sistema.

Alguns querem aumentar a auditoria do código das urnas. Isso permitiria mais pessoas verificar a correção do software. Atualmente, a análise do código dura cinco dias, o que alguns acham pouco.

A análise matemática afasta a hipótese de fraude nas urnas eletrônicas, conforme citado por especialistas.

Em resumo, a auditoria e a verificação dos resultados são cruciais para as eleições no Brasil. A evolução dos mecanismos de segurança e a participação da sociedade melhoram a democracia.

Testes públicos de segurança realizados pelo TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz testes públicos de segurança das urnas eletrônicas. O objetivo é encontrar falhas e melhorar a segurança do voto. Especialistas em tecnologia e segurança da informação participam, simulando ataques às urnas.

Desde 2009, o TSE fez testes públicos em 2012, 2016, 2017, 2019 e 2021. A próxima será em 2023. Foram feitos 247 horas de testes, com 157 especialistas e 112 planos de ataque.

Desde 2016, os testes são obrigatórios, de acordo com a Resolução nº 23.444/2015. O evento tem três fases: Preparação, Realização e Avaliação. Quatro comissões são formadas para cada edição.

Edição Ano Participantes Planos de Ataque
2009
2012
2016
2017
2019
2021
2023 36

Na 7ª edição, mais de 30 especialistas em tecnologia participarão. Foram 85 pré-inscrições, e 16 foram aprovadas. Serão testadas urnas de 2022 e 2020 para as Eleições Municipais de 2024.

Apesar de muitas tentativas, nenhuma vulnerabilidade grave foi encontrada. Isso mostra a segurança do sistema eleitoral brasileiro, que sempre se aprimora.

Comparação com sistemas eleitorais de outros países

Quando olhamos o sistema eleitoral do Brasil, vemos que ele é muito avançado. Cerca de 20 países usam votação eletrônica, mas cada um tem um jeito diferente. Isso mostra a importância da tecnologia nas urnas eletrônicas brasileiras.

Países como Índia e Estados Unidos usam urnas digitais, mas não em todos os lugares. Na Europa, alguns países, como Bélgica e França, usam o voto eletrônico, mas em pequena escala. No Brasil, a urna eletrônica foi criada e produzida aqui, em Ilhéus e Manaus.

O desenvolvimento de todo o software da urna eletrônica brasileira é responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem influência estrangeira.

Alguns países, como a Noruega, usaram votação eletrônica e decidiram voltar a usar cédulas de papel. Isso foi por preocupações com a segurança e privacidade. Testes em 2011 e 2013 falharam e o Brasil preferiu o sistema manual.

Segundo o Instituto para Democracia e Assistência Eleitoral Internacional, 46 países usam votação eletrônica. Mas apenas 16 usam máquinas de votação eletrônica de gravação direta. Isso mostra que muitos países ainda preferem o voto em papel.

País Adoção do voto eletrônico
Brasil Desde 1996, em todo o país
Índia Uso parcial de urnas digitais
Estados Unidos Uso parcial, não adotado em todos os estados
Bélgica Uso em pequena escala
França Uso em pequena escala
Noruega Retornou ao uso de cédulas de papel
Alemanha Manteve o sistema manual após testes

Esses dados mostram que a urna eletrônica do Brasil é muito importante no mundo. Ela é conhecida por ser segura, transparente e rápida na contagem dos votos.

Conclusão

A urna eletrônica do Brasil é um projeto sólido e bem-sucedido. Ela é usada nas eleições desde 1996. Durante mais de duas décadas, não houve fraude com ela.

A segurança do sistema eleitoral brasileiro é garantida por vários mecanismos. Isso inclui o Registro Digital do Voto e o Módulo de Segurança Embarcado. Eles asseguram a integridade dos votos.

Para assegurar a transparência, há vários mecanismos. É possível comparar os boletins de urna com os dados da Justiça Eleitoral. Além disso, há Testes Públicos de Segurança. Esses procedimentos ajudam a fiscalizar e auditar o processo eleitoral.

O sistema eleitoral brasileiro sempre melhorou tecnologicamente. Isso inclui aumentar a capacidade de processamento e armazenamento das urnas. O Brasil é reconhecido internacionalmente por sua expertise nesse campo. Ele compartilha seu conhecimento com outros países.

Assim, a urna eletrônica se tornou um patrimônio da democracia brasileira. Ela garante eleições seguras, confiáveis e transparentes para mais de 156 milhões de eleitores.

FAQ

Desde quando as urnas eletrônicas são utilizadas no Brasil?

As urnas eletrônicas começaram a ser usadas no Brasil em 1996. Elas foram criadas para combater fraudes e reduzir a interferência humana nas eleições.

Quais são as especificações técnicas do modelo mais recente de urna eletrônica?

A urna UE2020 tem 4 GB de memória RAM DDR3L e 2 GB de armazenamento M.2 SATA. Ela também tem um teclado mecânico e um display LCD de 10,1 polegadas.

Qual sistema operacional é utilizado nas urnas eletrônicas?

As urnas usam o Uenux, um sistema baseado no Linux. Eles também têm um software do TSE para registrar os votos.

Como é garantida a segurança criptográfica das urnas eletrônicas?

As urnas usam criptografia, assinatura digital e resumo digital. Isso cria uma cadeia de confiança. Assim, apenas o software do TSE pode ser usado.

O que acontece com os votos registrados nas urnas após o encerramento da votação?

Após a votação, os resultados são enviados de forma segura para o TSE. O processo é transparente e pode ser auditado.

Como é feita a auditoria e verificação dos resultados das urnas eletrônicas?

Há várias auditorias e verificações, como a Cerimônia de Votação Paralela. Isso inclui urnas sorteadas para votação. Os boletins de urna podem ser verificados por partidos e entidades fiscalizadoras.

O sistema de votação eletrônica brasileiro é utilizado em outros países?

Sim, o sistema brasileiro é referência internacional. Muitos países buscam inspiração nele por sua eficácia e confiabilidade.

Quais são os principais recursos de acessibilidade disponíveis nas urnas eletrônicas?

As urnas têm recursos de acessibilidade, como a tela sensível ao toque. Isso é disponível nas urnas mais novas, desde as Eleições 2022.

COMPATILHE NAS REDES SOCIAIS

Data Center Brasil

O datacenterbrasil, é um site fornecido apenas para fins informativos e educacionais. No entanto, não faz nenhum tipo de recomendação de investimento, não se responsabiliza por perdas, danos diretos ou indiretamente

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *